Com o Bitcoin superando os R$ 540 mil e investidores celebrando retornos de mais de 400% desde o ciclo de baixa, um novo alerta otimista chamou a atenção do mercado: o verdadeiro topo histórico do BTC ainda não chegou. A afirmação é de Raoul Pal, ex-executivo do Goldman Sachs e um dos analistas mais respeitados do setor financeiro global.
Para ele, o mercado está apenas no início de uma nova grande onda de valorização, com potencial de superação total das máximas já vistas — inclusive o topo anterior de aproximadamente US$ 69.000 (cerca de R$ 350 mil, em 2021).
O que sustenta essa projeção?
Segundo Raoul Pal, o atual ciclo de alta tem características únicas, diferentes dos anteriores, como:
- Presença institucional consolidada: ETFs spot de Bitcoin, como os aprovados nos EUA, abriram as portas para aportes bilionários de fundos, bancos e fundos de pensão.
- Oferta reduzida com o halving: A recompensa por bloco caiu para 3,125 BTC em abril, tornando o ativo ainda mais escasso.
- Contexto macroeconômico favorável: Com a expectativa de queda nos juros nos EUA e instabilidade em moedas fiduciárias, o Bitcoin reforça seu papel como reserva de valor.
- Tokenização e Drex: A adoção de blockchains para infraestrutura financeira — como o Drex no Brasil — fortalece o ecossistema de ativos digitais como um todo.
“Esqueça os 400%, o que vem é maior”
Raoul Pal argumenta que o mercado está apenas entrando na fase de aceleração exponencial, impulsionada por liquidez global, adoção em larga escala e integração com o sistema financeiro tradicional. Ele acredita que a próxima grande onda pode levar o Bitcoin a múltiplos de valor ainda não projetados pela maioria dos analistas.
“Esqueça os 400%… estamos apenas começando. Esta será a maior corrida da história do Bitcoin”, declarou em entrevista recente.
O papel do investidor brasileiro
No Brasil, a popularização dos ETFs de cripto, stablecoins e integrações como a da Kraken com o Pix indicam um ecossistema maduro e receptivo à nova fase do mercado. Além disso, iniciativas do Banco Central com o Drex e a regulação prevista para 2025 mostram que o país está alinhado com a nova economia digital.
Conclusão
Com base na análise de Raoul Pal, os investidores que pensam que o Bitcoin “já subiu demais” podem estar perdendo de vista o cenário macro. Se a maior alta da história realmente está por vir, como ele sugere, o momento atual pode ser apenas o começo de um ciclo ainda mais expressivo — e com o Brasil cada vez mais inserido nesse movimento.