O Brasil foi classificado como o sexto país com maior adoção de criptomoedas no mundo, de acordo com um levantamento recente da empresa Triple-A. O estudo estima que 560 milhões de pessoas possuem ativos digitais globalmente, com uma média de adoção de 6,8% entre a população.
O continente asiático lidera em termos de usuários de criptomoedas, abrigando 327 milhões de pessoas que possuem esses ativos. A América do Norte segue em segundo lugar com 72 milhões de usuários, enquanto a América do Sul, Europa, África e Oceania completam o cenário global.
Perfil dos Investidores de Criptomoedas
Os dados indicam que 61% dos usuários de criptomoedas são homens, enquanto 39% são mulheres. A renda média anual de um investidor é de US$ 25 mil, e a maioria dos investidores, 71%, possui formação universitária. Além disso, 72% dos usuários de criptomoedas têm menos de 34 anos, destacando o apelo das criptomoedas entre os jovens.
Adoção por Países
Os Emirados Árabes Unidos lideram a adoção global com 25,3% da população possuindo ativos digitais, seguidos por Singapura (24,4%) e Turquia (19,3%). Na América Latina, a Argentina se destaca com 18,9% da população adotando criptomoedas, ocupando a quarta posição global, enquanto o Brasil aparece logo atrás com 17,5%, na sexta posição.
Crescimento e Motivações
A Triple-A destacou que a adoção de criptomoedas cresceu 99% entre 2018 e 2023, superando significativamente os 8% de crescimento dos meios de pagamento tradicionais. As motivações para a adoção variam conforme o país: na Argentina e na Turquia, a alta inflação e a desvalorização das moedas locais incentivam a busca por ativos digitais. Já nos Emirados Árabes e em Singapura, o fomento à inovação tecnológica e a menor população facilitam altas taxas de adoção.
Perspectivas para o Brasil
A posição do Brasil no ranking global reflete uma crescente aceitação das criptomoedas no país. O aumento na adoção é impulsionado por uma combinação de interesse em novas tecnologias financeiras e busca por alternativas de investimento. Com a contínua evolução do cenário regulatório e o aumento do conhecimento sobre criptomoedas, espera-se que a adoção no Brasil continue crescendo.
Conclusão
O levantamento da Triple-A destaca a crescente aceitação e adoção de criptomoedas globalmente, com países emergentes como o Brasil e a Argentina desempenhando papéis significativos. À medida que o mercado de criptomoedas se expande, entender as motivações e perfis dos investidores é essencial para prever tendências futuras e oportunidades no setor.
Créditos: Valor
Nota: Este artigo não contém recomendações de investimento. Todo investimento envolve risco e os leitores devem realizar suas próprias pesquisas antes de tomar uma decisão.
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FAQ
1. O que significa a adoção de criptomoedas?
A adoção de criptomoedas refere-se ao uso e aceitação de moedas digitais como Bitcoin e Ethereum por indivíduos, empresas e governos. Isso inclui possuir, negociar, investir e utilizar criptomoedas para transações diárias.
2. Por que a Argentina lidera a adoção de criptomoedas na América Latina?
A alta adoção de criptomoedas na Argentina é impulsionada principalmente pela inflação elevada e pela desvalorização da moeda local. As criptomoedas são vistas como uma alternativa de proteção contra a perda de valor do peso argentino.
3. Quais são os principais perfis dos investidores de criptomoedas?
A maioria dos investidores de criptomoedas são jovens, com 72% tendo menos de 34 anos. Além disso, 61% são homens e 71% possuem formação universitária. A renda média anual desses investidores é de aproximadamente US$ 25 mil.
4. Por que os Emirados Árabes Unidos e Singapura têm alta adoção de criptomoedas?
Nos Emirados Árabes Unidos e em Singapura, a alta adoção é incentivada pela promoção de inovações tecnológicas e pela infraestrutura favorável à adoção de novas tecnologias. As menores populações também facilitam a implementação e disseminação das criptomoedas.
5. Quais são as perspectivas para a adoção de criptomoedas no Brasil?
A adoção de criptomoedas no Brasil está crescendo devido ao interesse em novas tecnologias financeiras e à busca por alternativas de investimento. Com a evolução das regulamentações e o aumento do conhecimento sobre criptomoedas, espera-se que a adoção continue a crescer significativamente no país.