LiberPay aposta na democratização dos pagamentos com criptomoedas
A empresa traz uma inovação ao Brasil: transformar o uso de criptomoedas em uma experiência cotidiana, simples e acessível — tão intuitiva quanto o Pix.
O Brasil está entre os cinco países que mais usam criptomoedas no mundo, e a adoção de stablecoins, moedas digitais atreladas ao valor do dólar, cresce em ritmo acelerado. De olho nesse cenário, a LiberPay chega com uma proposta ousada: permitir que qualquer pessoa ou empresa aceite pagamentos em stablecoins sem intermediários, mantendo controle total sobre seus ativos.
Com taxas fixas de 0,3% ou US$ 0,50 por transação (prevalecendo o menor valor), a plataforma se destaca pela transparência e competitividade. Tudo funciona por meio de um gateway descentralizado, licenciado como código aberto, onde cada comerciante tem sua própria “caixa digital”, sem que a LiberPay tenha acesso ao dinheiro que circula entre comprador e vendedor.
Uma experiência cotidiana e sem fricção
A proposta é tornar o pagamento com cripto tão natural quanto pagar um café com o celular. O usuário pode enviar stablecoins diretamente de carteiras como MetaMask, Coinbase Wallet, Trust Wallet ou qualquer outra compatível com WalletConnect. Basta escanear um QR Code ou clicar em um link de pagamento — a operação é instantânea, com recibos digitais gravados na blockchain.
A experiência é semelhante ao Pix, mas com uma vantagem essencial: o usuário mantém a custódia dos seus ativos. Nenhum intermediário, nenhuma retenção de valores. É o espírito original das criptomoedas, aplicado à praticidade do dia a dia.
O Brasil como vitrine global da LiberPay
“O país combina alta adoção de pagamentos digitais com um mercado cripto maduro e uma regulação em avanço. Isso cria o ambiente ideal para mostrar o potencial da LiberPay.” — Tobias Kleitman, cofundador da LiberPay
Segundo Kleitman, a meta é atingir 5 milhões de usuários no primeiro ano. A startup já investiu mais de US$ 1 milhão no desenvolvimento da tecnologia, com financiamento próprio, um modelo de bootstrapping que garante independência e foco de longo prazo.
A plataforma estreia inicialmente em São Paulo e Rio de Janeiro, voltada a consumidores e pequenos empreendedores que já conhecem o universo cripto, mas buscam soluções práticas para usá-lo no cotidiano.
Peer-to-Peer e integração com grandes players
Além dos pagamentos comerciais, a LiberPay oferecerá também um modo Peer-to-Peer (P2P) sem taxa para transferências entre pessoas em stablecoins. O único custo são as taxas de rede da blockchain, geralmente baixas.
A tecnologia opera inicialmente na blockchain Polygon, mas novas integrações com outras redes Ethereum-compatíveis estão a caminho. E para quem ainda prefere o modelo híbrido, a LiberPay também se integra à infraestrutura da Stripe, permitindo que comerciantes aceitem cripto e cartão no mesmo sistema.
Transparência e rastreabilidade para empresas
As empresas que adotarem a LiberPay ganham mais do que taxas reduzidas. Cada transação gera um recibo digital tokenizado, registrado de forma imutável na blockchain, um comprovante permanente de compra e venda para ambas as partes. Esse registro agrega legitimidade, segurança e rastreabilidade às operações.
Além disso, o gateway de pagamento da LiberPay pode ser facilmente integrado a sistemas de caixa ou emissão de faturas via API gratuita, tornando a adoção simples e acessível até para negócios menores.
Stablecoins dominam o mercado brasileiro
A chegada da LiberPay coincide com a expansão das stablecoins no país. Segundo dados oficiais, esses ativos movimentaram montantes significativos em 2024 e 2025, demonstrando forte adoção e relevância no mercado local.
Um novo capítulo para os pagamentos digitais
Ao unir autonomia, transparência e simplicidade, a LiberPay surge como um passo natural na evolução dos pagamentos digitais. Para o usuário, representa liberdade financeira real. Para os comerciantes, uma alternativa moderna e econômica. E para o mercado, uma amostra clara de que o futuro das transações pode e deve ser descentralizado.
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